Tetos para Arquitetura Residencial: Benefícios e Desvantagens de Cada Material

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Jul 31, 2023

Tetos para Arquitetura Residencial: Benefícios e Desvantagens de Cada Material

Mais do que ocultar e proteger instalações, o forro de teto pode transformar a percepção de um ambiente. Aliando funcionalidade e estética, este elemento, além de servir de suporte

Mais do que ocultar e proteger instalações, o forro de teto pode transformar a percepção de um ambiente. Aliando funcionalidade e estética, este elemento, além de servir de suporte à iluminação, pode agregar camadas de textura e cores que realçam a qualidade e o conforto do interior. Fatores que variam dependendo do material escolhido. Portanto, compreender suas diferenças, vantagens e desvantagens é essencial na hora de projetar espaços internos.

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Capacidade de isolamento térmico e acústico, durabilidade, manutenção e relação custo-benefício são algumas das características a considerar na escolha de um forro. Na concepção deste elemento e na escolha do material é possível proporcionar diferentes qualidades, como valorizar a iluminação natural, evitar a propagação do fogo em caso de incêndio ou criar um elemento estético que ocupe o centro das atenções no ambiente. Tudo isso sem esquecer o papel vital de organizar os sistemas hidráulicos e elétricos de forma que tornem a manutenção mais gerenciável, já que não ficam embutidos na laje e na iluminação artificial. Com infinitas possibilidades de design, o forro pode trazer elementos inovadores e surpreendentes ao espaço.

Aqui estão os prós e os contras de seis tipos de forro de teto para projetos residenciais.

O forro mais barato do mercado, o PVC é um polímero plástico sintético. Sua instalação é rápida e não necessita de acabamento, e seus modelos podem ser lisos, ranhurados ou especiais (quando imitam outros materiais). Suas qualidades materiais são altamente resistentes à umidade e permitem fácil limpeza. Porém, esse tipo de forro não oferece isolamento acústico e térmico eficaz e apresenta baixa resistência ao fogo, por isso deve ser evitado em áreas com cozinhas, lareiras ou churrasqueiras.

Provavelmente a opção mais comum pelo bom custo-benefício, o forro de gesso possui dois tipos: o tradicional (não modular), que é composto por pequenos painéis que são alinhados e depois revestidos com uma massa de gesso, dando a impressão de um único peça, e drywall (placa de gesso), que é composto por painéis maiores envoltos em papelão ou papel, com montagem feita através de estrutura metálica. Ambas as instalações são fáceis e rápidas, geralmente provocando um ligeiro rebaixamento da altura do teto. No entanto, proporcionam um bom isolamento acústico e térmico, bem como a possibilidade de criar desenhos de tectos através de cornijas ou criar recortes, e ocultar instalações e elementos estruturais. Os inconvenientes estão na manutenção do material, que não é muito resistente à água – por isso não é recomendado para áreas úmidas – além de poder apresentar rachaduras ou amarelar com o tempo.

Não é a solução mais barata, mas certamente agrega valor estético ao projeto. Tetos de madeira proporcionam calor e aconchego. Oferecem isolamento térmico e acústico superior dependendo da sua instalação. Podem receber diversos acabamentos e são bastante duráveis ​​dependendo da madeira utilizada. O principal problema está na manutenção periódica que o material exige, tanto para prevenção de pragas quanto para proteção contra água ou exposição solar.

Praticamente uma variação dos forros de madeira, é possível adotar materiais naturais e mais sustentáveis ​​como palha e bambu para forros. São comumente utilizados, principalmente em áreas externas, sendo importante seguir as recomendações de manutenção para garantir durabilidade.

Os tetos metálicos são bastante versáteis. Em telhas planas ou grades, podem receber diferentes acabamentos que proporcionam diferentes designs, texturas e cores ao ambiente. Com os cuidados necessários, o material torna-se bastante resistente a intempéries, umidade e bactérias, fungos e insetos. Seus contras são o baixo isolamento térmico e acústico, além da baixa resistência à maresia – por isso o metal é evitado em regiões litorâneas.

Em alguns casos, uma fina laje de concreto armado pode funcionar como teto. Protege o ambiente da entrada de pragas, mas o seu principal benefício reside no conforto térmico e acústico que proporciona, pois cria uma dupla camada de isolamento em relação ao exterior.